Roteiro de 10 dias em Malta

Olá,

Dando continuidade a série de publicações no blog dos roteiros de viagem que eu fiz para as minhas viagens na Europa, hoje é dia de falar de Malta. Foram 10 países ao todo, consequentemente haverá 10 publicações para cada um deles, sendo esta a segunda.

Ao final dos 10 países, eu vou lançar o meu ebook para que você possa criar o seu roteiro de viagens personalizado. Fique atento, não deixe de acompanhar os roteiros e esse post será atualizado com o link do ebook ao final das 10 publicações.

Antes de falar do roteiro em si, eu acredito ser importante fazer uma contextualização para que você possa entender melhor como se deu a logística.

Eu fui para Malta com o objetivo de fazer um intercâmbio de inglês por 2 semanas. Por essa razão, eu fiz toda a parte turística durante as tardes e noites, uma vez que eu tinha que assistir às aulas pelas manhãs.

Duas observações importantes: a primeira é que as minhas passagens de ida e volta eram pelo aeroporto Schiphol, em Amsterdam, por isso houve o roteiro de Amsterdam primeiro; e, em segundo, eu também fiz uma viagem para a Alemanha no final de semana do Natal, e esse será o terceiro roteiro.

Eu vou estar sempre colocando a data e o dia da semana, isso pode ser importante para a escolha dos locais a serem visitados.

Vamos ao roteiro?

Dia 1 - 16/12/2017 (sábado)

1. Eu estava em Amsterdam e meu voo decolou às 11h30 do aeroporto Schiphol e eu cheguei em Malta às 14h25

2. Fiz o transfer do aeroporto para a acomodação da agência de viagens, que era em um hostel.

3. Após me organizar minimamente, eu fui almoçar e fazer uma caminhada nos arredores de Paceville e St. Julians, que era a região onde eu estava hospedada. Além de passar em um mercadinho para comprar algumas coisas, pois dessa vez eu estaria hospedada em uma acomodação da qual poderia cozinha e tentar economizar durante minha estadia.

4. A noite teve uma festa de recepção da agência para os novos alunos da semana.

Dia 2 - 17/12/2017 (domingo)

1. Todos os dias pela manhã em Malta, eu tomava café da manhã na acomodação (que era inclusa no pacote), então vou pular esse ponto a partir de agora.

2. No domingo pela manhã, mais especificamente às 10h00 haveria um Walking Tour (um passeio à pé guiado) por alguns pontos da cidade realizado pela agência, entretanto eu não fui.

3. Eu optei por me juntar à galera e ir conhecer a feira de rua em Marsaxlokk. A feira só acontece aos domingos pela manhã, encerrando ao meio-dia. E como no outro final de semana eu iria estar na Alemanha, se não fosse nesse domingo, não teria conhecido a feirinha. Foi necessário pegar um ônibus em direção a Valletta e depois outro ônibus (número 81).

Foto: arquivo pessoal, 2018

4. Após isso, passamos na St. Peter's Pool e na Pretty Bay (Bizebbuga) para olhar as praias e tirar fotos. Eu fui no inverno para Malta, então a água estava muito gelada para entrar no mar, por isso que infelizmente eu fui apenas tirar fotos em todas as praias que passei. E por essa razão, eu ainda quero retornar a Malta no verão (ou em uma época mais quente, caso não seja no verão) para aproveitar as praias ma-ra-vi-lho-sas que tem lá.

Dia 3 - 18/12/2017 (segunda)

1. Fui para o primeiro dia de aula na escola de inglês e pela tarde fomos almoçar num restaurante italiano e resolvemos ir conhecer a região próxima onde estávamos hospedados.

2. Fizemos uma caminhada de St. George’s Bay até o The Point Shopping Mall, isto é, fomos à pé ao longo do calçadão por aproximadamente 5 km.

3. Ficamos andando, parando e tirando fotos dos locais que passamos, uma vez que tudo era novidade para nós. Os locais foram:

• St. George’s Bay

• LOVE Monument

• Spinola Bay

• St. Julian’s Bay

• Balluta Bay Beach

• Knisja tal-Karmnu (Catedrais de São João e São Paulo)

• Praça da Independência

• Torre de St Julians

• Exiles Beach

• Victorian era baths

• Fond Għadir Beach

• Sliema Chalet

• Sliema Beach

• The Point Shopping Mall

4. Depois disso tudo, ainda passamos no centrinho de Sliema, que é um dos 2 locais em Malta onde ficam as lojas. Passamos na Zara e entre outras, mas acabamos não comprando nada ainda, rsrs.

5. Por fim, aconteceu a festa de boas vindas da escola.

Foto: arquivo pessoal, 2018

Foto: arquivo pessoal, 2018

Foto: arquivo pessoal, 2018

Dia 4 - 19/12/2017 (terça)

Tal como no dia anterior, era para ser mais um dia de aula pela manhã e turismo pela tarde. Entretanto, aconteceu um imprevisto. Eu sempre tinha problemas com cólicas menstruais e nesse dia eu passei muito mal e fui parar no hospital de dor. Caso haja alguma curiosidade, o hospital foi o Saint James Hospital, em Sliema.

Foto: arquivo pessoal, 2018

Foto: arquivo pessoal, 2018

O que me salvou foi o seguro saúde. Na acomodação, o seguro foi acionado e duas colegas me levaram para o hospital indicado pelo seguro saúde. Chegando lá, tivemos que esperar ainda algumas autorizações, mas não importava o quão mal eu estava, eles só iriam me atender quando tudo estivesse resolvido e com garantia de que eles receberiam o pagamento do seguro. Quando tudo foi solucionado, após mais um contato com o seguro, eu fui atendida pelo médico e posteriormente me foi dada a medicação na veia.

Recomendações para seguro saúde

A lição da minha primeira viagem internacional (que foi um combinado de Holanda, Malta e Alemanha) foi: nunca viaje sem seguro saúde! Você paga para não querer usar, mas se acontecer algo ele será a sua salvação.

Dia 5 - 20/12/2017 (quarta)

1. Agora sim, esse foi um dia normal de aula pela manhã e turismo pela tarde.

2. Nesse dia resolvemos ir no local que foi a primeira capital de Malta, a cidade de Mdina, que é mais conhecida como cidade do silêncio.

3. Para chegar lá é necessário pegar o ônibus para Valletta e depois outro para Mdina

Mdina (na época era o ônibus 80 ou 81).

4. Logo ao chegar em Mdina tem o portão de entrada da cidade, ou o Mdina Gate.

Foto: arquivo pessoal, 2018

5. Ao atravessar o portão de entrada de Mdina, já era possível encontrar 2 coisas:

• Do lado esquerdo tem a Mdina Glass Shop, um local onde é possível comprar o vidro soprado, que é tradição em Malta.

• E do lado direito tem a entrada para o Museum of Natural History of Malta (Museu de História Natural de Malta) e que também dá acesso a uma pracinha e ao Palazzo Vilhena (Palácio Vilhena)

6. Após esses pontos logo na entrada, era possível continuar caminhando pela rua principal e eixo que atravessa a cidade, Triq IL Villegaignon, e chegar a outros pontos, como:

• Palazzo de Santa Sofia

• Mdina Cathedral (Catedral de Mdina ou Catedral de São Paulo)

• Cathedral Museum (Museu da Catedral)

• Palazzo Falzon (Palácio Falzon) ou Norman House (Casa Normanda)

• O Bastião (The Bastion) – Do topo das muralhas, não se atreva a perder a vista panorâmica da ilha de Malta. E não se esqueça de tirar fotografias.

7. O ponto máximo de caminha em Mdina é chegar ao lado exatamente oposto ao da entrada. Lá tem um mirante com uma vista incrível de Malta. Mdina fica no meio da ilha e no alto de uma pequena montanha, dessa forma a visão que se tem lá de cima é muito privilegiada.

• Ao lado do ponto de observação fica um café chamado Fontanella. Além disso, correm boatos de que eles fazem o melhor bolo de Malta. Eu não posso nem dizer que sim e nem que não, pois não provei.

Além disso, poderíamos fazer o passeio “A Experiência de Mdina” (The Mdina Experience), que é um espetáculo audiovisual que conta a história da antiga capital de Malta desde a sua fundação. É uma atração paga, mas devido ao horário que fomos visitar Mdina não conseguimos chegar a tempo para essa atividade, por isso só ficamos caminhando por dentro dos muros da cidade.

Dia 6 - 21/12/2017 (quinta)

1. Na tarde de hoje, decidi ir conhecer a cidade de Valletta com uma das minhas colegas. Até antes desse dia, só passava pelo terminal de ônibus de Valletta para ir para as outras cidades, mas ainda não havia visitado a capital de Malta, então este foi o dia.

2. Antes da entrada da cidade tem uma fonte chamada Triton Fountain

3. Assim como em Mdina, em Valletta tem um portão de entrada, chamado Bieb il-Belt

4. A partir da entrada foi só caminhar pelos locais de Valletta, que são:

• Após o portão de entrada e seguindo reto na rua principal da cidade, chamada Triq Ir-Repubblika (Republic Street) foi possível encontrar:

  • National Museum of Archaeology

  • St. John’s Co-Cathedral e St. John’s Museum

  • St. George’s Square

  • President’s Palace

  • Fort St. Elmo (Forte de Santo Elmo)

• Se eu fosse seguir pelo lado direito logo após o portão de entrada, eu iria encontrar:

  • Parliament of Malta (Parlamento de Malta)

  • Spazju Kreattiv (Centro de Arte)

  • Central Bank of Malta and Currency Museum

  • Castille Palace (Palácio de Castela)

  • Upper Barrakka Gardens (é possível ter uma vista do Grand Harbour e das Three Cities)

Foto: arquivo pessoal, 2018

Teve algumas coisas que eu não consegui fazer em Valletta, que foram:

• “The Malta Experience”, que assim como em Mdina, é um espetáculo audiovisual que conta a história da capital de Malta.

• fazer o passeio de barco pelas The Three Cities, que são Vittoriosa (ou Birgu), Cospicua e Senglea.

• visitado o Lower Barrakka Gardens, e

• ter passado pelo mercado ao ar livre que acontece todos os dias (menos domingo) até às 12h30 na Triq Il-Merkanti (Market Street)

Dia 7 - 22/12/2017 (sexta)

Tecnicamente esse dia não houve turismo, uma vez que era o dia da minha viagem para a Alemanha. Meu dia se resumiu a: arrumar a mochila para pegar o voo, assistir a aula de inglês pela manhã, após a aula almoçar e chamar um táxi para o aeroporto. Meu voo estava programado para decolar às 17h30 e a chegada seria em Nuremberg às 20h05.

Durante os dias 23, 24, 25 e 26 eu estava na Alemanha, por essa razão não vou detalhar esse roteiro agora, vai ficar para o próximo post.

Um detalhe é que no dia 26, além de aproveitar para passear na Alemanha, também tive o meu voo de volta para Malta. O voo decolou às 20h30 de Nuremberg, pousou em Malta às 23h00 e eu peguei um táxi em direção a acomodação.

Por fim, mas não menos importante, você pode usar táxi em Malta por meio do aplicativo Taxify ou pela empresa de táxis chamada Ecabs (+356 2138 3838).

Dia 8 - 27/12/2017 (quarta)

1. A ideia da tarde de hoje era talvez faltar a aula para pegar o ferry em direção a uma das outras duas ilhas de Malta: Gozo ou Comino. Mas como pessoa aplicada e responsável, não faltei aula nenhum dia.

• Malta é composta essencialmente por 3 ilhas: Malta, Comino e Gozo. Malta é a maior ilha, onde fica a capital e o aeroporto, além de ter a maior infra-estrutura das três ilhas.

2. Após a aula, eu fui com o pessoal no Popeye Village.

• O Popeye Village é um vilarejo cinematográfico que fica em Il-Mellieħa (Anchor Bay). A vista do local de cima é sensacional. Só que a entrada na vila é paga, e optamos por não entrar, já que era inverno (não iríamos entrar na água e nos brinquedos aquáticos) e o grande ponto importante é a vista da vila de cima.

3. A nossa ideia era ir em Mellieha Bay tirar algumas fotos, mas começou uma chuva e vento muito forte e resolvemos pegar o ônibus e voltar para a acomodação. Essa é uma desvantagem de morar em uma ilha, o vento parece que te arrasta sempre, rsrs.

4. Outra opção, além do Mellieha Bay, era ir ao Café del Mar, que fica em St. Paul’s Bay, na cidade de Qawra, para tomar uns drinks no final de tarde e aproveitar o pôr do sol.

Foto: arquivo pessoal, 2018

Dia 9 - 28/12/2017 (quinta)

A ideia da tarde de hoje era mais uma falta para pegar o ferry e visitar a outra das duas ilhas de Malta. Só que devido à chuva, ao frio, a não possibilidade de entrar na água, optei por passar esse dia revisitando alguns pontos que passei ao longo dessas duas semanas e tirando mais fotos.

Dia 10 - 29/12/2017 (sexta)

Nesse dia teve o último dia de aula do curso de inglês, recebi o certificado e fui celebrar com outros colegas que também estavam encerrando o curso.

Então, acabou que não aconteceu muito turismo nesse dia, e eu só fiquei resolvendo algumas coisas, além de arrumar a mala, uma vez que o meu voo era às 7h20 da manhã do dia seguinte. E assim terminou os meus dias em Malta, destino pelo qual com certeza quero voltar para curtir num período mais quente.

Assim ficou concluído o meu segundo roteiro de viagem. Amanhã farei a publicação sobre o sul da Alemanha, mais precisamente a região da Bavária, em breve o ebook será lançado e o link ficará disponível para compra.

Caso tenha alguma dúvida você pode deixar um comentário aqui no blog, falar comigo no instagram ou por e-mail.

Muito obrigada!